terça-feira, 30 de novembro de 2010

TRANSFERÊNCIA DE DOENTES DO INTERIOR Á CAPITAL GOIÃNA.

Livro: Jota Melo - jotadmelo@hotmail.com

Ao prefeito que reclama da falta de verba pública em seu município, saiba que ela é a conseqüência da falta de empenho em promover mudança.

É rotina a transferência de doentes do interior do estado de Goiás para Goiânia, a capital. Normalmente, os pacientes são levados ao HUGO (Hospital de Urgência de Goiânia). As ambulâncias, além de percorrem longos caminhos, são veículos pequenos, não oferecem conforto suficiente aos doentes e acompanhantes. São viagens cansativas e perigosas, considerando o tempo que as ambulâncias viajam pelas estradas, bem como os perigos enfrentados em relação ao trânsito. Além de tudo isso, esses veículos lotados nos municípios para serviços assistenciais são geradores de despesas expressivas, em relação ao combustível e manutenção. Contudo, essas despesas são pagas pelo povo através dos impostos.

Do ponto de vista lógico, a transferência de doentes dos interiores à capital transfere, também, a responsabilidade dos atendentes das cidades de origem, para os atendentes (Médicos) de Goiânia, em especial do HUGO, Santa Casa e HGG (Hospital Geral de Goiânia).

Quando os doentes são transferidos, surgem problemas inevitáveis, como: Trânsito congestionado, excesso de semáforos e dificuldade para conseguir atendimento, uma vez que os hospitais públicos da capital também estão em correria para atender seus doentes, que, normalmente, estão nos corredores enfileirados, em cima de macas, aguardando atendimento médico.

Dessa forma, a questão é: “o que é necessário para evitar a transferência de doentes das cidades dos interiores à Capital?”. Serão: Mais consciência dos atendentes (Médicos)? Boa vontade e inteligência da política local? Equipamentos modernos ou qualificação para suprir a necessidade do povo? Ou está faltando tempo aos atendentes (Médicos), considerando que os mesmos normalmente atendem em hospitais públicos e particulares?

Na verdade, alguma coisa precisa ser feita para evitar a rotina da transferência de doentes interioranos à Capital, pois cada município deve ser responsável pelo seu povo, até porque quem elege os políticos de cada cidade (Prefeito/Vereadores) são somente os eleitores do próprio município, e não os eleitores da Capital!

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