terça-feira, 28 de dezembro de 2010

O OVO DA SERPENTE

Livro: Jota de Melo

O mal não está para ser compreendido, mas para ser combatido. (Leonardo Boff)

Numa cidade batizada com nome de mulher, não muito distante do eixo metropolitano, a população criou uma lenda viva, talvez fantasia ou realidade, em relação ao ninho de uma serpente. Comentava-se que a serpente-mãe expelia fogo e veneno pelas ventas, bem como massacrava qualquer coisa que alcançasse com seus pés ou mãos, bem como furava as pessoas com seu rabo vermelho e pontiagudo. Por esse motivo, o povo daquela cidade vivia amedrontado e rodeado de pavor. Quando surgia algum comentário a respeito da serpente, aumentava ainda mais o pânico naquele município. A situação era tão apavorante que as portas das casas viviam trancadas. O medo do povo era tão intenso que a população procurava fazer suas orações para espantar a assombração viva daquele lugar.

Com o passar do tempo, a serpente-mãe foi perdendo suas forças, uma vez que foi ficando velha e sem agilidade: suas garras já não feriam mais, o fogo e o veneno já não sortiam o mesmo efeito de antes. Suas unhas, pés e rabo diabólico não provocavam aquele pânico de antigamente, os quais massacravam aquela sofrida população interiorana.

Como tudo neste mundo tem seu poder de reprodução, a serpente-mãe botou um ovo, gerando um filhote venenoso. A partir daí, a população reascendeu novamente o medo, considerando que o mal estava à solta e o risco de ser a próxima vítima da serpente-filho aumentava. Mas a população inteligente daquela cidade desenvolveu uma estratégia, ao longo do tempo, para destruir o ninho daquela serpente. Quando a ninhada apresentava risco ao povo, eles faziam uma espécie de corrente espiritual, depositavam seus pedidos de orações, pedindo para Deus ter misericórdia e não permitir que o vento da maldade levasse o povo batalhador daquela cidade. Na verdade, as garras do dragão tinhoso podem perfurar os inocentes em seu vôo rasante.

O símbolo dos ingratos não é a Serpente, é o Homem. (Jeam de La Fontaine)

acesse: jotamelo.blogspot.com

sábado, 25 de dezembro de 2010

AMIGO JESUS

Livro: Jota Melo

Chega um tempo em que a vida humana é substituída por um silêncio eterno. (J. Melo)

Amanheceu muito calmo, o dia parecia bonito, o clima ventoso, os pássaros cantavam contemplando mais um dia no planeta terra. Mas, de repente, aquele dia ficou conturbado, escuro, o vento, numa fração de segundos, trouxe a morte, e imediatamente aconteceu um silêncio total, com exceção de um barulho fatal, proveniente de um ligeiro disparo de uma arma de fogo, cujo projétil penetrou na cabeça daquele humilde rapaz adotivo.

Naquele momento macabro, uma cidade assistia desfalecer uma vida humana; terminava, naquele instante, um sonho político que pulsava forte no coração daquele jovem. Há! Que pena! Era um jovem sonhador, cheio de esperança, que tinha bons projetos e idéias, bem como muito vigor físico para lutar em defesa das pessoas humildes. Mas num segundo de desespero, ou movimento impensado, foi embora tudo aquilo que almejava. Na verdade, aquela vida humana foi substituída pelo silêncio eterno de um jovem que só queria ser político numa cidade interiorana.

Até hoje, permanece viva na memória da população a triste história verídica daquele jovem sonhador. Quando alguém sente saudade, recorre ao campo santo e silencioso, onde é fácil observar uma estrutura de pedra afixada ao chão, e a fotografia na vitrine fúnebre, a qual está à disposição dos visitantes, onde estão sepultados, juntamente ao corpo, os sonhos daquele jovem que lamentavelmente permanecerá para sempre na mente da população daquela cidade.

Homenagem ao amigo que suicidou.

Suicídio é uma solução permanente para um problema temporário. ( Phil Donahue)

jotamelo.blogerspot.com

O MUNDO DIFERENTE

Do livro:Jota Melo

O orgulho divide os homens; a humildade une-os.

(Henri Lacordaire)

Meu mundo é diferente, meu mundo é encantado. Que mundo fantástico! Vejo beleza por todo lado: árvores frutíferas e rios com águas cristalinas, matas, flores, montanhas, enfim, esse mundo é realmente um verdadeiro paraíso!

O povo é confiável, solidário e muito religioso. Este mundo é incrível!
Neste mundo não existe político cometendo falcatrua, corrupção e nem empregando parentes nos órgãos públicos. Aqui não existe a palavra nepotismo e, tampouco, desonestidade!

No dicionário deste mundo, não tem a palavra discriminação; todos são considerados iguais sem diferenciar raça, crença, etc. Que maravilha é esse lugar!

Neste mundo não há guerras, armas, nem tribunal. Juízes para tomar decisões, promotores para acusar e polícias para prender. O melhor: aqui não tem nenhuma cadeia! Aqui todos respeitam e reconhecem o valor da vida.

Neste mundo, ninguém sabe o efeito que as drogas têm, pois elas nunca entraram por aqui! Neste lugar, todos são amigos e costumam cumprimentar uns aos outros, ao se cruzarem nas ruas. Este mundo é realmente maravilhoso!!! Aqui, todo mundo confia em todo mundo; quando alguém pede dinheiro emprestado, paga direitinho, pois o que prevalece é a palavra, e não cheque ou promissória.

Aqui neste mundo não existem ladrões, cercas elétricas, vigias, carros fortes para proteger o dinheiro dos bancos, pois ninguém assalta ninguém! Todo mundo é compromissado com seu trabalho e vive do próprio sustento. Os ônibus que levam os trabalhadores são ótimos e nunca circulam superlotados. Oh, Mundo esplendoroso! Oh, Mundo de paz!... Olha, aqui nunca aconteceu um acidente de trânsito, assassinato, estupro, pedofilia, roubo, nada que possa denegrir a integridade de uma pessoa. Aqui é um mundo fabuloso! Aqui o governo não é tirano, bem como não aprova taxas e não abusa do valor dos impostos. Ele não é ganancioso, coloca o valor humano antes do dinheiro!

Aqui tem democracia de verdade e não existe burocracia em nenhum lugar, inclusive nos órgãos públicos.

Aqui, neste mundo, o índice de analfabetismo é zero; as faculdades não exigem vestibulares, as públicas não cobram inscrições e as faculdades particulares têm preços acessíveis. Aqui é o mundo da educação!

Neste mundo, a saúde é valorizada, inclusive, não existe fila e nem é preciso madrugar para se conseguir ficha para consulta nos hospitais públicos, que estão à disposição para atender aos pacientes a qualquer hora do dia e da noite. Aqui, nunca foi visto um peregrino nas ruas; o povo tem condições de se alimentar como é necessário e possui a própria moradia. Este é um mundo maravilhoso! Em relação à religião, nenhuma igreja denigre a imagem da outra. Todas respeitam a fé e a filosofia religiosa de cada uma. Aqui, ninguém fala mal dos outros, todos são de paz, harmonia e respeito pelo valor humano!

Oh, Deus! Que pena que o dia amanheceu e eu acordei!...

Na verdade, esta narração foi um sonho, mas podemos transformar os nossos sonhos em realidade! É preciso acreditar num mundo novo, valorizar mais o nosso semelhante, usar a consciência para decisões - inclusive nas eleições políticas - colocar o valor da vida em primeiro lugar, excluir a ambição e confiar em Deus como nosso legítimo mestre. Então, vamos transformar o mundo do sonho em realidade?

As duas coisas infinitas: o Universo e a tolice dos homens.
(Albert Einstein)
jotadmelo.blogspot.com

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

JOÃO BRASILEIRO


A grandeza não consiste em receber honras, mas em merecê-las.

(Aristóteles)

João brasileiro é uma lenda viva, e sua história é semelhante à de milhões de patriotas que só querem sobreviver e oferecer o mínimo de conforto para a família neste país.

João veio de família muito pobre, por essa razão não tinha casa própria, Seu pai não tinha profissão e sua mãe lavava roupas para terceiros, para ajudar no orçamento do lar.

João Brasileiro, com nove anos de idade, já sabia o sabor da dureza da vida, trabalhava o dia todo e não escolhia serviço, trabalhava como vendedor de picolés, engraxate, lavador de carros e outros serviços que era compatível com sua condição física. João era determinado, pois sabia que precisava ajudar seus irmãos mais novos e colaborar com seus pais. João não esmorecia diante dos obstáculos!

João Brasileiro tinha planos futuros, sonhava como todos os brasileiros sonham! Sonhava com sua casa própria, ter um veiculo para trabalhar, constituir uma família e oferecer condições para seus filhos se formarem, enfim, ser uma pessoa bem sucedida na vida.

O tempo foi passando e João Brasileiro foi crescendo, mas, infelizmente, não conseguia conciliar o trabalho e os estudos, haja vista que seu trabalho lhe roubava todo o tempo em que deveria freqüentar a escola. Em conseqüência disso, muitas vezes, retornava à sua casa altas horas da noite, pois, durante o dia, trabalhava como entregador de medicamentos e vendedor de jornais, e, à noite, como vendedor de flores nos shopping centers e outros locais de eventos na Capital. João sabia que aquele esforço era necessário porque infelizmente não recebia nenhum benefício governamental. Na verdade, não foi falta de procurar se inscrever em algum dos programas sociais existentes, mas a burocracia política lhe atropelava! Nesse ritmo de vida, João Brasileiro foi sobrevivendo, driblando os obstáculos diários, como: a fome, a moradia, a saúde, a educação, e outros...

João brasileiro ficou adulto muito rápido, visto que sua infância foi preenchida pelo trabalho e responsabilidade que falavam mais alto. Sua contribuição em casa era de suma importância, ajudava na despesa diária com alimentação, pagamento de aluguel, impostos, taxas e contribuições governamentais. Com tudo isso João se preocupava, pois, se não pagasse a água, energia e aluguel, com certeza o fornecimento era interrompido e do barracão eram despejados! Mas João Brasileiro era muito responsável com seus compromissos, jamais falhava em relação aos pagamentos que lhe eram atribuídos.

João brasileiro já estava com 21 anos de idade, e, lamentavelmente, ainda não tinha conseguido realizar seus sonhos: casa própria e formação universitária. Mas ele não desistia! Com essa idade, conseguiu vencer a barreira da concorrência, empregou-se na função de auxiliar de produção numa micro-empresa, a qual tinha somente 100 metros quadrados de espaço físico. Depois de dois anos, conheceu uma moça que batia com seus princípios: De boa índole, boa família, humilde, honesta, trabalhadora, enfim, era uma moça exemplar! Então se casou e constituiu uma belíssima família, com dois filhos, um homem e uma mulher.

Como João Brasileiro sempre repudiou os vícios, em especial as drogas, cigarros e álcool, ele educou seus filhos sempre afastados desses malefícios. Na verdade, constituiu sua família com dignidade e modelo para o Brasil.

Mesmo com salário mínimo e meio que ganhava na empresa, João Brasileiro foi sustentando sua esposa e os dois filhos... João era querido pelo seu chefe, colegas de trabalho e pelo Diretor geral. Era um funcionário exemplar! Passou o tempo... E João Brasileiro permanecia na empresa, firme como uma rocha! Batia o ponto sempre 20 minutos antes do horário determinado; já na saída, era o contrário, trabalhava até mais tarde, pois a empresa necessitava de fazer o fechamento do dia, mas João jamais reclamou de cansaço, sempre muito fiel e responsável com seu trabalho!

Nesse ritmo, João Brasileiro trabalhou aproximadamente 30 anos... Então, nesse período, a empresa expandiu, construiu inúmeras filiais no território nacional, adquiriu uma frota invejável que, se porventura, colocasse em fila os caminhões e carretas, certamente ocupariam alguns quarteirões. Mesmo com o espantoso crescimento da empresa, João Brasileiro nunca foi promovido de cargo, jamais ganhou gratificação por produção, a empresa nunca ofereceu um plano de saúde ao João, jamais foi valorizado pela função que exercia, a não ser uns elogios esporádicos do chefe em reuniões de rotinas de final de mês. Quando a empresa já estava muito estruturada, os filhos dos proprietários, que possuíam uma boa fortuna, já estavam investindo parte do lucro da empresa no exterior. Era uma potência!

Um dia, os diretores da referida empresa resolveram aumentar ainda mais seus lucros. Então, chegaram à conclusão que a solução lógica seria a demissão dos funcionários antigos e, em contrapartida, a contratação de outros com salários mais baixos, de preferência, pessoas jovens, considerando que eles estão ansiosos para o primeiro emprego. Assim foi determinado, e, no dia seguinte, a lista dos demitidos foi afixada na parede bem próxima ao relógio de ponto da empresa. Para surpresa de João Brasileiro, lá estava o nome dele, em ordem alfabética, para ser dispensado naquele mês.

Para João, foi uma facada em seu coração! Ele viu desabar todos seus sonhos, em pensar que dedicou sua vida quase toda àquela empresa: ajudou a conquistar vitórias e construir mais filiais, bem como a encher o pátio da empresa de caminhões e carretas, e muito mais... Pensou também naquelas noites que passava trabalhando para ajudar a empresa a evitar gastos e adiantar o serviço. Pensou também que nunca recebeu advertência do diretor, pois sempre procurou cumprir todas as normas que a empresa estipulasse. Pensou nas vezes que trabalhou sentindo dores de cabeça, nas mãos.

Quando a sua mulher ganhou seus filhos, João não se deu ao luxo de falhar ao serviço, pois era daquela empresa que ele tirava o sustento para sua família e ainda pela responsabilidade que tinha com o serviço diário. Pensou quantas vezes defendeu aquela empresa de alguns comentários maldosos! Esses pensamentos confusos passavam na cabeça de João Brasileiro, como se fossem um filme que assistia, sentado naquela cadeira que lhe pertenceu durante esses longos anos de trabalho, naquele escritório! Ainda debruçado na mesa, pensou como faria para comprar aquela casa própria, aquele carro popular. A faculdade que não conseguiu freqüentar, realizar seu sonho de criança. Mas João Brasileiro não podia fazer mais nada, a não ser cumprir o aviso prévio e procurar receber o pouco dinheiro do acerto.

Mas, para completar a decepção de João Brasileiro, ao acertar com aquela empresa que ajudara a construir, a mesma não queria lhe pagar seus direitos, então foi necessário acertar no Ministério do Trabalho. Para dificultar ainda mais, João ganhou a causa, mas foi preciso dividir com seu advogado o restante do pouco dinheiro que sobrou, o qual recebeu em parcelas iguais, em longo período.

Aqui termina a história do João Brasileiro, o qual sempre procurou trilhar os melhores caminhos, bem como mostrou perseverança e muita responsabilidade; cumpriu metas e soube valorizar a empresa que trabalhou num período de trinta anos. É lamentável, mas casos semelhantes ao do João Brasileiro, infelizmente, há milhares de pessoas passando!!!

O único homem que nunca comete erros é aquele que nunca faz coisa alguma. Não tenha medo de errar, pois você aprenderá a não cometer duas vezes o mesmo erro." (Franklin D. Roosevelt)

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Deputados mais caros do mundo

Tai um assunto que poderia ser classificado como mais novela brasileira, de final feliz apenas para os atores e de uma tristeza profunda para seus telespectadores. Os congressistas brasileiros são os mais caros do mundo. Muitos, de graça, já seriam muito caros.

Na iniciativa privada, qualquer remuneração salarial tem contraponto no resultado trazido pelos assalariados. Do trabalho do Congresso Nacional, a qualidade da educação, do atendimento na saúde e na área de segurança, principais atribuições ou serviços da Administração Pública, trazem sofrimento e geram angústia em todos.

Só para relembrar, num recente índice do Programa Internacional de Avaliação de Alunos- PISA o Brasil obteve a 54ª posição dentre 63 países pesquisados. Só 9 países apresentaram índice de aprendizado inferior. Na saúde, a jovem Stephanie Teixeira tomou vaselina em lugar de soro no hospital particular São Luiz Gonzaga, localizado na Zona Norte da mais desenvolvida cidade do país. Na Zona Sul da mesma cidade, o garoto Luiz Otávio foi internado no hospital público municipal M’boi Mirin para operar de fimose e saiu com três diferentes cirurgias, menos a de fimose. Retiraram até as amígdalas. E sobre a segurança pública, os assaltos a joalherias, a bancos e a carros-fortes dispensam comentários sobre violência em setores menos protegidos.

Esses são parcos exemplos de acontecimentos extremos de uma vastidão e até rotina de outros tão graves, mas que não chegam ao conhecimento público. Essas funções essenciais parecem nem ser de responsabilidade dos congressistas. Pudera; seus filhos e familiares passam ao largo das escolas públicas, onde deveriam ser obrigados a estudar, mesmo como simbologia; não conhecem hospitais públicos, a não ser os de referência, e andam em carros blindados e cercados por seguranças.

Com serviços dessa magnitude, esse Estado é o mesmo que paga mais aos seus representantes do que Estados Unidos, Japão, Inglaterra e todos os demais. Por cima, com seus gracejos habituais, o presidente Lula, ao invés de condenar, enaltece. Ninguém incorpora tão bem a fase de Joãozinho Trinta mais do que Lula, de que pobre gosta de luxo; quem gosta de miséria é intelectual.

Especificamente nas Casas, episódios graves foram constantes. Venda irregular da quota de passagens aéreas, fraudes na verba indenizatória, atos secretos para nomear parentes e afilhados políticos, além das recentes emendas para entidades-fantasma.

Quanto à cobertura da imprensa, tem-se que aguardar o programa humorístico CQC, Custe o Que Custar, da TV Bandeirantes, botar os parlamentares para correr. Poucos veículos de mídia ou de comunicação buscou resposta deles para esse auto-presente de fim de ano, que beira o escárnio junto à opinião pública.

Nem se fale da passividade de todos nós. Também não se tem uma noção exata do que fazer, embora seja relevante repudiar de alguma forma. Passar e-mail e telegramas, encaminhar cartas e efetuar telefonemas, mesmo que não passem dos auxiliares de limpeza dos gabinetes. E os famosos órgãos representantes do povo parecem não existir nessa hora. Ninguém conhece a posição da Ordem dos Advogados do Brasil-OAB, da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, da União Nacional dos Estudantes-UNE, das federações da indústria e de comércio, e de tantas outras.

Precisa-se dar um basta nessa inversa correlação de quanto mais pobre o país mais regalias e mordomias têm seus políticos. A qualquer custo, diga-se. Um dia nós acordaremos e colocaremos rédea nesses congressistas a fim de convencê-los a atuarem como representantes do povo. Bastante desqualificados, mas somente empregados. Enquanto a sociedade brasileira continua inerte, o Brasil continuará campeão do mundo apenas naquilo que vai para o ralo. E com os congressistas mais caros do mundo.

Pedro Cardoso da Costa – Interlagos/SP - Bel. Direito

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